Entretanto..
Lá estava aquela coisa, tremendo
Parecendo que estava esperando por algo.
Algo que havia esperado por um longo tempo
A espera era tão angustiante que parecia mais como uma punição
Talvez uma desgraça que tinha caído sobre a vida daquela coisa
E ficava ali, como sempre, em seu estado tremido
Esperando o momento certo, ou talvez o errado mesmo
Na verdade “certo e errado” era algo que não fazia sentido praquela coisa
“Pra quê perder precioso tempo quebrando a cabeça
Tentando entender qual a diferença fundamental
Qual a razão sem sentido
De ser obrigado a decidir se quer
Fazer a coisa certa/Fazer a coisa errada?”
Era com esse pensamento, que aquela coisa ficava ali
Apenas tremendo
E esperando.
Em sua interminável e insuportável espera
O que mais tinha ela que pensar?
Talvez... devia é não pensar
Seria mais fácil
Como também não faria sentido
“Mas qual é então o sentido de esperar sem pensar
Não posso apenas me dar a esse luxo
Não... Não diminui a dor.
Não dessa maneira”
Até que então a espera terminou
E aquela coisa pôde morrer
Não em paz, tampouco feliz
Fora tirado aquilo que dava a graça da sua vida
“E agora que não espero mais, o que farei?”
E então outra coisa ficou apenas esperando.
Tremendo...
A infinita espera fazia uma nova vítima
E a vida apenas continuou seguindo o seu curso
2 comentários:
Se vc deixou a coisa tremendo la, num tem perigo de acabar a pilha?
entendo essa agunia
vc precisa de uma namorada rapaz
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