A toda hora eu morro de uma maneira diferente.
A todo momento me vejo vivendo no mesmo inferno.
Sempre caindo no mesmo abismo
Paredes retorcidas e quebradas rodeiam todo o lugar.
Sombras frias, mas existem as quentes?
Como não ser contagiado por tanta imundice?
A toda hora eu morro de uma maneira diferente.
A todo momento me vejo entrando no mesmo inferno.
Tentando subir o mesmo penhasco.
Mãos cortadas, tudo está quebrado. Os cortes doem menos do que isso.
Os machucados sangram menos do que isso.
Minha alma está sangrando...
Minha alma está chorando e perdida em algum lugar entre o inferno e minha casa.
Minha alma está confusa e com ódio de tudo o que se passa entre o inferno e minha casa.
A toda hora eu morro respirando essa ar poluído.
Escutando essas malditas palavras da tua boca.
Sempre indo em direção ao nada...
*Escrito na virada do ano de 2004.
O que diabos eu tinha na cabeça?*
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