2009-02-16

Breve Sonho

De repente... tudo ficou em câmera lenta
Lentamente... o vazio preenchia os meus olhos
A luz se tornava escuridão
Aquele barulho infernal se tornava o absoluto silêncio
A vida se esvairia de minha mãos

Os pedaços daquelas memórias caiam pela praia
A doce brisa de verão soprava para longe todos os rancores daquela perturbada alma
Os passos na areia diziam que outrora foram tempos felizes
O céu começava a se tornar vermelho conforme o sol ia morrendo no horizonte.

O que foi feito para que todos os gentis carinhos se tornassem tão dolorosos?
O que foi feito para que todas as doces palavras se tornassem tão amargas?

Conforme o sol se põem no horizonte
O seu sorriso vai se fechando para algo que nunca mais se abrirá
A água do mar é quase tão salgada quanto as tuas lágrimas
Elas simplesmente não caem.

Alguém que não pode amar, não pode se ferir e não pode machucar outras pessoas, certo?

Lentamente... Toda uma vida é sugada de uma pessoa
O vermelho predomina naquela pacifica casa
O vente quente sopra levando consigo aquelas palavras que não puderam ser ditas:

“Certamente um dia você entenderá que tudo aquilo não passou de um breve sonho”

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